Pular para o conteúdo

Nesse trecho do conto, o gosto dos moradores do povoador por ouvir a novela de rádio recontada por Soropita

Dão Lalalão

Do povoado do Ão, ou dos sítios perto, alguém precisava urgente de querer vir por escutar a novela do rádio. Ouvia-a, aprendia-a, guardava na ideia, e retornado ao Ão, no dia seguinte, a repetia a outros.

Assim estavam jantando, vinham os do povoado receber a nova parte da novela do rádio. Ouvir já tinham ouvido tudo, de uma vez, fugia da regra: falhara ali no Ão, na véspera, o caminhão de um comprador de galinhas e ovos, seo Abrãozinho Buristém, que carregava um rádio pequeno, de pilhas, armara um fio no arame da cerca… Mas queriam escutar outra vez, por confirmação. – “A estória é estável de boa, mal que acompridada: taca e não rende…” – explicava o Zuz ao Dalberto.

Soropita começou a recontar o capítulo da novela. Sem trabalho, se recordava das palavras, até com clareza – disso se admirava. Contava com prazer de demorar, encher a sala com o poder de outros altos personagens. Tomar a atenção de todos, pudesse contar aquilo noite adiante. Era preciso trazer luz, nem uns enxergavam mais os outros; quando alguém ria, ria de muito longe. O capítulo da novela estava terminando.

Nesse trecho do conto, o gosto dos moradores do povoador por ouvir a novela de rádio recontada por Soropita deve-se ao (à)

a) qualidade do som do rádio.

b) estabilidade do enredo contado.

c) ineditismo do capítulo da novela.

d) jeito singular de falar aos ouvintes. RESPOSTA CORRETA

e) dificuldade de compreensão da história

Marcações:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *