Maio foi colorido de amarelo, e o foi porque mundialmente amarelo é a cor convencionada para as advertências. No trânsito, essas advertências têm sido fatais. A estimativa, caso nada seja feito, é a de que se atinjam assustadores 2,4 milhões de mortes no trânsito em 2030 em todo o mundo.
A pressa constante, o sentimento de invencibilidade a certeza de invulnerabilidade, a necessidade de poder, a falta de civilidade, a certeza de impunidade, a ausência de solidariedade, a inexistência de compaixão e o desrespeito por si próprio são circunstâncias reais que, não raro, concorrem para o comportamento violento no trânsito.
O Maio Amarelo, que preconiza a atenção pela vida, é uma das iniciativas nesse sentido. E é precisamente a atenção pela vida que está esquecida. Essa atenção, por certo, requer menos pressa, mais civilidade, limites assegurados, consciência de vulnerabilidade, solidariedade, compaixão e respeito por si e pelo outro. Reafirmar e praticar esses princípios e valores talvez seja um caminho mais seguro e menos violento, que garanta a vida não celebre a morte.
Considerando os procedimentos argumentativos utilizados, infere-se que o objetivo desse texto é
a) enumerar as causas determinantes da violência no trânsito.
b) contextualizar a campanha de advertência no cenário mundial.
c) divulgar dados numéricos alarmantes sobre acidentes de trânsito.
d) sensibilizar o público para a importância de uma direção responsável. RESPOSTA CORRETA
e) restringir os problemas da violência no trânsito a aspectos emocionais.