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Jogos que o GameBlast quer ver no Wii U – Parte 2

Jogos que o GameBlast quer ver no Wii U – Parte 2

480px-wii-u-controller-1A criatividade da equipe Blast não acabou nasdez primeiras sugestões de jogos para o Wii U. O que queremos ver no novo console da Nintendo fora os jogos já anunciados e as obviedades? Quais desejos de fãs, críticos e admiradores queremos ver realizados, por mais improváveis que sejam? As respostas vocês conferem na segunda parte do nosso especial.

The World Ends With U

Calma, não se trata de um remake de The World Ends With You (DS), mas de uma digna sequência que faça jus àquela contagem regressiva que acabou frustrando nossas expectativas. O Wii U tem plena capacidade de adaptar a mecânica de duas telas do DS, mas, com uma tela maior, poderíamos incorporar ideias novas. E se Neku(ou o novo protagonista) fosse jogado na tela da televisão, enquanto o seu parceiro executasse “minigames” na tela de toque? Ou então usar o recurso Panorama View para viver a sensação de andar pela versão do jogo das ruas de Shibuya? E quem sabe usar a função NFC para colecionarmos “Pins” de verdade? Ou ainda, por que não usarmos a stylus para desenhar nossos próprios Pins?
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As possibilidades são muitas e, embora o Wii U tenha apresentado excelentes games tridimensionais, os títulos 2D têm mostrado que o estilo de The World Ends With You continuaria lindo… ainda mais em HD! Quanto à história, provavelmente teríamos um elenco novo (como bem mostrou a imagem ao fim da versão do jogo para iOS), mas quem sabe não podemos ter um game em que controlamos os Reapers? E se os personagens de Kingdom Hearts participassem também? Não há como não imaginar a grandiosidade que um “The World Ends With U” teria no novo console da Nintendo

Rafael Neves – Diretor Geral de Publicações, Redator e Revisor

Portal

Eu poderia gastar todo o meu espaço aqui na coluna apenas listando as razões pelas quais todo jogador de videogame que se preza deveria experimentar a franquiaPortal. Os puzzles fora de série, o roteiro fenomenal, as musiquinhas da GLaDOS, a dublagem fantástica do gênio do humor Stephen Merchant… São muitas as virtudes dessa série da Valve inaugurada na compilação The Orange Box para… bem, PCs e todas as plataformas com exceção da Nintendo. Penso que passou da hora de repararmos esse erro histórico, não é?
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A mecânica de Portal é a seguinte: numa visão de FPS, você utiliza apenas uma arma ao longo do jogo inteiro. Ela não atinge os inimigos, não derruba objetos, não faz rigorosamente nada além de abrir um portal laranja e outro azul. Assim, você precisa estudar o ambiente e calcular o melhor ponto para abrir seus portais e chegar até o objetivo. Viciante, elegante, complexo e tremendamente inteligente, é o tipo de jogo que cairia como uma luva no controle do Wii U, que proporcionaria uma nova leva de enigmas geniais em suas duas telas de jogo. Então vamos lá, Nintendo, negocie com a Valve e traga a série Portal para o Wii U! Nós temos ciência para fazer!

Thomas Schulze – Redator do Nintendo e PlayStation Blast

Pokémon MMORPG

Uma das franquias mais famosas da Nintendo e, sem dúvida, uma das mais rentáveis. O meu desejo, e algo que vem sendo muito especulado nessa geração, é um RPG MMO, nos formatos de World of Warcraft. Com todos os continentes para serem explorados, e mais de 600 monstrinhos para serem perseguidos, capturados e treinados. Prevejo pelejas infinitas. Quanto aos lendários, ainda continuariam a ser distribuídos em eventos. Quanto a isso só digo uma coisa: Preparem seus bolsos! Com a nova geração, essa é a hora exata de a Nintendo aprimorar o gráfico das batalhas. A experiência já foi adquirida com Pokémon Battle Revolution.
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Matheus Zanetti – Redator e Diretor de pautas do XBox Blast

Skies of Arcadia 2

Skies of Arcadia foi lançado despretensiosamente para o Dreamcast em meados dos anos 2000. Mal sabia a produtora do título o sucesso que sua criação iria fazer entre os fãs de RPGs orientais. Considerado um dos melhores games do gênero da última década, SoA clama por uma sequência, e não há momento melhor que o lançamento do Wii U para isso acontecer. Isso porque o GameCube recebeu um relançamento do título que continha uma infinidade de extras, o que atraiu muitos nintendistas, já que o console possuía poucos RPGs de qualidade. Além disso, o lançamento de um RPG de peso como esse para o console aumentaria sua credibilidade diante dos jogadoreshardcore.

O título se aproveitaria bastante das funcionalidades do console, com o uso do Miiverse para os jogadores trocarem experiências, modos multiplayer com jogatina online (não consigo não imaginar o quão incrível seriam as divertidas batalhas deairship entre dois ou mais jogadores via Nintendo Network). Além disso, a Overworks poderia se aproveitar da jogabilidade assimétrica proposta pela Nintendo, criando modos multiplayer peculiares dentro do universo do jogo, como batalhas navais. Claro que esses modos seriam apenas um aperitivo para a fantástica aventura que teríamos pela frente.

Gabriel Vlatkovic – Redator do Nintendo Blast

Dreamcast no Virtual Console

Minha história com games começou na década de 90, e com isso vi muito da guerra dos consoles entre o Super Nintendo e o Mega Drive, sempre fui um grande fã dos mascotes da Sega, Sonic e Alex Kidd, e com o fim da disputa entre as duas e a chegada da Sony, os jogos da Sega, principalmente os do Dreamcast, ficaram esquecidos, poucos saíram para outras plataforma e a dificuldade de achá-los a venda é grande. Com a chegada do Virtual Console do Wii grandes clássicos da Nintendo e principalmente da Sega estão fazendo a alegria de vários marmanjos como eu, e a facilidade da compra pelo eShop vai garantir o acesso a grandes clássicos.
dreamcast-controller-1vcm-460Acho que o Wii U, com a sua capacidade de armazenamento, é a plataforma certa para a chegada de jogos do Dreamcast no Virtual Console, ainda mais rodando em HD. Grandes clássicos como Sonic Adventure 2 e Jet Grind Radio estão chegando na PSN e Xbla, mas ainda fico imaginando a tela do GamePad emulando uma imagem do MVU (Memory Card do Dreamcast que possuía tela própria). Espero muito ver essa parceria entre Nintendo e Sega no Wii U.

Daniel Machado – Designer do Nintendo Blast

Resident Evil 6

Comprei um GameCube só porque a Capcom e a Nintendo tinham assinado um termo de exclusividade para a produção de jogos de Resident Evil. Quem me conhece (e, agora, até quem não conhece) sabe que sou um grande fã da série. Então… por que não trazer Resident Evil 6 para o Wii U? Para começar, a produtora não precisaria produzir um jogo do zero, como ocorreu com a maioria dos ports de games desta geração para o Wii, afinal o jogo já existe e o Wii U tem capacidade gráfica de sobra para recebê-lo. Okay, aposto que você já cansou de ler “use o GamePad como um menu” (casando muito bem com o modelo de inventário em tempo real, introduzido no quinto capítulo da série) ou “use o GamePad como mapa”. Que tal usar a touchscreenpara resolver os puzzles clássicos, sumidos desde o quarto episódio – e que ensaiaram uma tímida volta em Revelations (3DS) e têm grandes chances de dar as caras agora?

Tente imaginar, por exemplo, que você tem uma senha para digitar no GamePad enquanto, na televisão, vê uma horda de zumbis/raios lasers/um chefão na sua direção! E se levantássemos o GamePad na altura dos olhos, cobrindo a televisão, e sua tela se transformasse no zoom de um rifle? Ou numa espécie de scanner que nos mostra o que está escondido no cenário, inclusive inimigos? Por que não trazer isso para Resident Evil 6? Piers e Ada iriam adorar, certeza. Em Resident Evil 4, no Wii, e em Resident Evil 5 (com o PS Move, no PS3) nós sacudíamos os controles para repelir um ataque ou realizar QTEs e, sabendo que o hardware do GamePad também permite a detecção de movimentos, seria a volta mais que bem vinda de uma alternativa à monotonia que é apertar botões. A empresa tem a faca e o queijo nas mãos para nos entregar extras no jogo que só o Wii U pode oferecer e, conhecendo a Capcom, se o console vender bem poderemos esperar um port de Resident Evil 6. E se esse port não acontecer, eu corto a minha cabeça!

Thyago Coimbra Cabral – Revisor do Nintendo Blast

Star Fox

O jogo que melhor se adaptaria ao Wii U, sem dúvidas, é Star Fox. O modosingleplayer, talvez, não trouxesse algo tão revolucionário quanto os demais jogos do Wii U devem trazer, mas, desde o primeiro momento que vi o GamePad, acreditei que ele tinha sido desenvolvido para ser um controlador de algum carro ou aeronave. Certo, o Wii Wheel desempenha papel semelhante, mas as adições das duas alavancas analógicas com uma tela sensível ao toque proporcionarão uma imersão muito maior no jogo. E qual o melhor jogo da Nintendo para proporcionar toda essa imersão? Star Fox, sem dúvidas.
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No modo singleplayer, o GamePad poderia ter uma utilização igual ao Nintendo 3DS, mas não seria apenas levantá-lo ou abaixá-lo. Trazê-lo para frente ou para trás deveria acelerar ou desacelerar sua Arwing, bem como movê-lo para cima ou para baixo e incliná-lo para a direita ou esquerda faria com que a Arwing se movesse nesses sentidos. Para um “do a barrel roll” bastaria incliná-lo rapidamente nos dois sentidos. E o melhor de tudo isso, seus dedos estariam livres para mirar e detonar meteoritos e inimigos que estivessem à sua frente. Só isso já seria bom demais, mas o modo multiplayer seria ainda melhor. Imagine seu amigo usando o Gamepad para controlar a aeronave enquanto você usa o Wiimote para mirar e atirar nos inimigos. Os dois modos seriam tão divertidos e viciantes que nem haveria a disputa para definir quem jogaria com o GamePad. Tudo isso junto com os gráficos em alta definição do Wii U faria com que Star Fox fosse o jogo de maior sucesso desta nova geração.

Luigi Santana – Revisor do Nintendo Blast

Fire Emblem

Sou amante da franquia Fire Emblem desde os dois jogos lançados para GBA. Desde aquela época eu imaginava como seria legal arrastar os soldados pelo campo de batalha sem a necessidade de direcionais digitais. O Wii trouxe a ideia de uma revolução, mas é o Wii U quem pode concretizá-la. De fato, o que mais falta em Fire Emblem é uma jogabilidade mais dinâmica, possível de ser jogada em poucos minutos sem a perda da característica de tabuleiro e jogo estratégico.
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Com o GamePad do Wii U, várias ideias poderiam ser postas em prática. A jogabilidade seria básica e intuitiva, facilitando a vida dos novatos. Pense em como iria ser bom, fácil e rápido enviar um comandado para o local desejado ou então ver os status dos adversários para melhor adequar a estratégia durante a luta. Até mesmo um modo online ficaria mais dinâmico com o GamePad, permitindo modos de jogo malucos onde se deve defender uma base (estilo tower defense), conquistar um território ou capturar uma bandeira, no melhor estilo FPS só que com a jogabilidade consagrada da série. Ou então pense como poderia ser fácil checar todo o mapa na tela do GamePad, semelhante ao que fazemos com fotos ao dar zoom. E comprar itens, equipar personagens e outras tarefas demoradas? Tudo isso, com certeza, seria bem mais rápido no GamePad. E quem sabe com um sucesso de Fire Emblem não teríamos a sonhada sequência de Final Fantasy Tactics? Sonhar não custa nada…

Leandro Freire – Revisor do Nintendo, PlayStation e Xbox Blast

Earthbound U

O simples fato de podermos ter em mãos um novo jogo da série Mother já seria motivo suficiente para desejar uma versão para o Wii U. Os fãs são muitos e o tempo de espera, longo – ainda mais porque os outros dois jogos da franquia não saíram do Japão. Está na hora de continuarmos essa aventura, talvez com um protagonista inédito, cujo nome faça referência ao Wii U (afinal, o Ness fez ao NES).
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O mais importante mesmo é saber o que o Wii U poderia trazer de interessante paraEarthbound. Primeiro, e mais natural, seria a utilização de mapas e menus de inventário na própria tela do controle, sem a necessidade de ficar pausando o jogo ou ocupando espaço na tela da TV. Seria mais dinâmico e menos poluído visualmente. Isso também ajudaria nos combates, já que você poderia gerenciar melhor os itens, HP e PP, além de ter os poderes sempre à vista, para pensar na sua estratégia, mesmo durante o desenrolar das lutas. Outro fator divertido seria poder customizar os personagens usando a tela de toque. Fora isso tudo, ainda teríamos um visual magnífico, que os belos gráficos em alta definição poderiam proporcionar.

Alberto Canen – Diretor Geral de Notícias, Diretor Geral de Revisão, Revisor e Redator do Nintendo, PlayStation e Xbox Blast
wii u parte 2
Não perca na semana que vem a terceira e última parte deste especial, com as últimas ideias de jogos para o Wii U!

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